Eu Comi a Madonna

Provocação e desejo explícito em "Eu Comi a Madonna"

"Eu Comi a Madonna", de Roglysson Vandenberg, chama atenção pelo tom provocativo e ousado já no título, que utiliza o nome de uma das maiores estrelas do pop mundial como símbolo de desejo, poder e transgressão. A letra é marcada por imagens explícitas e sensuais, como em “imprensando minha coxa na coxa que é dela” e “me quer, me quer, me quer e quer ver meu nervo rígido”, deixando claro o clima de entrega total ao prazer, sem pudores ou limites. Expressões como “mulheres pra comer com dez talheres” e a sequência de verbos de ação — “roer, revirar, retorcer, lambuzar” — reforçam essa intensidade e a busca pelo prazer sem restrições.

A referência à Madonna pode ser entendida tanto de forma literal, como uma fantasia sexual com a cantora, quanto simbólica, representando uma mulher poderosa, livre e desinibida, que desafia padrões e assume o controle. O trecho “me pediu que lhe batesse, lhe arrombasse, lhe chamasse de cafona, marafona, bandidona” sugere uma inversão dos papéis tradicionais, com a figura feminina ditando as regras. O refrão repetido “fui eu quem bebi, comi a Madonna” funciona como uma afirmação de conquista e de realização de um desejo proibido ou inalcançável, reforçando o caráter transgressor e libertário da música. Mesmo sem informações adicionais sobre Roglysson Vandenberg, a canção se destaca pela sensualidade explícita e pela celebração do prazer sem culpa.