Dona Castorina
Roni Moraes
Ela conversava com as plantas
Vencia dificuldades tantas
Quando acendia uma vela
Podia ouvir os sons da terra
Ecos do passado
Ecos do presente
Todo caminho que percorreu
Tornou-se sagrado quando aprendeu
A socorrer quem dela precisava
Se a medicina oficial faltava
Recitou suas rezas
Venceu guerra inconclusa
Em seus lábios suas preces
Eram como música
Porque assim como a fé é o que lavra
A cura estava ao alcance de suas palavras
Todo fim, se tornava começo
Pros males do corpo
Útero seco
Castorina soube o que dizer
Aos olhos de quem não podia ver
Que através dos benefícios que realizava
Muito mais de si ela se aproximava
Velha benzedeira
Mãe garbosa
Das garrafadas milagrosas
Conhecia a beleza
No constante fluir da natureza
Sua luta pelo bem não se encerra
Com sua matéria embaixo da terra
Por que assim como a fé é o que lavra
A cura estava ao alcance de suas palavras
E, assim era conhecida e respeitada
A mulher que louvo em minha balada
Em mim inabalada
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