
De Volta Pra Minha Terra
Ronne Valença
Saudade e pertencimento em "De Volta Pra Minha Terra"
"De Volta Pra Minha Terra", de Ronne Valença, expressa um sentimento profundo de saudade e pertencimento ao sertão. A música vai além da nostalgia ao retratar, de forma afetiva, o cotidiano rural e seus pequenos detalhes, que ganham valor simbólico para quem está longe de casa. O verso “Tem a maria muito simples na cosinha / Tem o galo da vizinha que não para de cantar” mostra como a simplicidade e a rotina do interior se tornam preciosas e insubstituíveis na memória de quem partiu. O contraste entre a vida acolhedora do campo e a experiência impessoal da cidade grande, que “só me mata de vergonha”, reforça o desejo de retorno às origens.
O refrão destaca esse anseio de reconexão com as raízes: “Vou dormi fora numa rede na varanda / Vou tirar mel das abelhas uruçu”. A rede e o mel das abelhas uruçu representam conforto, tradição e identidade. Elementos como a “cabaça na cabeça” e o “cacibão” remetem a práticas e paisagens típicas do sertão, evidenciando o orgulho e o apego à cultura local. A música também valoriza o trabalho coletivo e a solidariedade rural, como em “Lá se junta muita gente quando vamos capinar”, mostrando a importância dos laços comunitários e da relação direta com a terra. Assim, "De Volta Pra Minha Terra" transforma a saudade em um desejo ativo de retorno e preservação das raízes, celebrando a dignidade e o afeto da vida simples.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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