
Rua Augusta
Ronnie Cord
Rebeldia e juventude em “Rua Augusta” de Ronnie Cord
“Rua Augusta”, de Ronnie Cord, vai além de uma simples celebração da velocidade e da rebeldia juvenil. A música retrata o espírito de uma geração que buscava liberdade e emoção na São Paulo dos anos 1960, especialmente em um cenário marcado pela efervescência cultural. O trecho “Entrei na rua Augusta / A cento e vinte por hora / Botei a turma toda / Do passeio pra fora” mostra a ousadia dos jovens que frequentavam a famosa rua, expressando o desejo de desafiar limites e normas sociais, algo muito presente na juventude daquela época. A Rua Augusta era o centro da boemia, da moda e da modernidade paulistana, tornando-se o palco ideal para essa narrativa de aventura e transgressão.
A letra utiliza imagens exageradas, como o carro “sem breque, sem luz, sem buzina” e “três carburadores envenenados”, para criar um clima de desafio e união entre os personagens. O refrão animado, “Hai-hai, Johnny, hai-hai, Alfredo / Quem é da nossa gangue não tem medo”, reforça o sentimento de pertencimento e coragem do grupo. Um detalhe importante é que a canção teve uma estrofe censurada por mencionar desrespeito à autoridade, o que destaca ainda mais seu caráter contestador e a ligação com a rebeldia típica do rock. O sucesso e as regravações por outros artistas mostram como “Rua Augusta” se tornou um símbolo da juventude ousada e da transformação cultural dos anos 1960.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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