
Memória (part. Carminho)
ROSALÍA
A busca por identidade e pertencimento em “Memória (part. Carminho)”
“Memória (part. Carminho)”, de ROSALÍA com participação de Carminho, destaca a união entre o fado português e o flamenco espanhol para abordar temas como pertencimento, identidade e o impacto do tempo sobre as lembranças. A música transforma a dúvida sobre o esquecimento em um diálogo íntimo, onde a memória é compartilhada. Isso fica evidente em versos como “Diz-me no meu olhar triste / Que alguma memória existe / E ainda sabes quem sou”, nos quais a letra expressa o medo de perder a própria essência e pede ao outro – e a si mesma – uma confirmação de existência e história.
A colaboração entre ROSALÍA e Carminho reforça o significado da canção ao unir raízes culturais distintas para tratar de um tema universal: a memória, que é tanto pessoal quanto coletiva. A alternância entre português e espanhol, como em “Siempre que me acuerdo de algo / Siempre lo recuerdo un poco diferente” (Sempre que me lembro de algo / Sempre lembro um pouco diferente), mostra que as lembranças são maleáveis e subjetivas, mas verdadeiras para quem as sente. O trecho “Quando muera, solo pido / No olvidar lo que he vivido” (Quando eu morrer, só peço / Não esquecer o que vivi) revela a angústia de ser esquecido e o desejo de manter vivas as experiências que definem quem somos. Assim, a música se apresenta como um lamento delicado sobre identidade, tempo e a importância de preservar as memórias.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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