O Canto da Natureza
Rosane e Lucimar
Cai a tarde lenta e calma
Cobrindo o verde das serras
O vento alegre balança
Os frutos da nossa terra
Sertanejo na viola
Repica o destino seu
O mundo está mudado
O homem foi transformado
Só quem não mudou foi Deus
Vem a noite lentamente
E no negrume do seu manto
Sertanejo e seus mistérios
Com seus versos e seus cantos
Passa a brisa vem a aurora
E um novo dia vem
No repique da viola
Sertanejo se consola
Porque Deus virá também
De uma simples semente
Nasce tanta alegria
Os frutos da nossa mesa
E o pão de cada dia
Nasce os sonhos do matuto
Sem maldade e sem inveja
E o sertão inteiro entende
Quando ouve o som dolente
Da viola sertaneja
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