Como é que eu posso
Rose Maia
Como é que eu posso, cozinhar sem banha,
Sem cebola e alho, sem vinagre e cheiro,
Como é que eu posso, ter bom paladar,
Sem você não deixa, a grana pros temperos.
Pois fique sabendo, que o feijão bichado,
E o arroz quebrado, que alguém lhe vendeu,
Já despejei tudinho no terreiro,
Veja bem o dinheiro, que você perdeu.
Ou você acaba com essa economia,
Ou então acaba-se nossa amizade,
Já reclamo isso quase todo dia,
Você me responde com simplicidade.
É que a cebola minha filha, está soberba,
O alho e o vinagre cada vez subindo mais,
Peça emprestado cada dia a um vizinho,
Ou continue fazendo, sempre como você faz.
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