Nuvem

A delicada distância do amor em "Nuvem" de Rubel

Em "Nuvem", Rubel utiliza a imagem da nuvem para ilustrar um amor marcado pela distância e pela sensação de inatingibilidade. Ao comparar a pessoa amada a uma nuvem, o artista transmite a ideia de um sentimento que está sempre presente, mas nunca ao alcance, como mostra o verso: “Tão lá no alto, mesmo se salto, não alcanço”. Essa escolha reforça a frustração e a saudade de quem deseja se aproximar, mas se vê impedido por fatores fora de seu controle.

A letra também destaca a dualidade desse amor. A nuvem, além de inalcançável, pode oferecer sombra e, às vezes, chorar sem querer, sugerindo que a presença da pessoa traz tanto conforto quanto tristeza. O verso final, “Só faço um sonho que evapora ao despertar”, resume a sensação de que todo desejo e esperança se desfazem rapidamente, como um sonho bom que desaparece ao acordar. Assim, Rubel fala sobre a beleza e a dor de amar alguém que está sempre um pouco além do possível, usando imagens simples para expressar emoções profundas e universais.