Mistura da Raça

A Celebração da Diversidade Cultural em 'Mistura da Raça'

A música 'Mistura da Raça' de Rubinho do Vale é uma celebração vibrante da diversidade cultural brasileira, especialmente no que diz respeito às danças e ritmos tradicionais. A letra começa com um convite para dançar forró, xote, xaxado e baião, ritmos que são a essência da música nordestina. O eu lírico expressa seu amor e entusiasmo por essas danças, chamando seu parceiro para se juntar a ele nessa celebração. A referência ao 'chamego da noite' e 'aconchego do dia' sugere uma conexão profunda e emocional com essas tradições, que trazem alegria e conforto em diferentes momentos do dia.

Rubinho do Vale se autodenomina 'a mistura da raça', uma metáfora poderosa que reflete a rica tapeçaria cultural do Brasil. Ele se vê como uma combinação de várias influências culturais e musicais, desde o maracatu até o frevo, passando pelo carimbó e a marcha. Essa mistura é apresentada como algo positivo e enriquecedor, que traz vitalidade e alegria à vida. A sanfona, um instrumento central no forró, é descrita como algo que 'chora só de alegria', reforçando a ideia de que a música é uma fonte de felicidade e celebração.

A letra também destaca a importância da comunidade e da parceria na dança. 'Ninguém deve dançar só' é um lembrete de que essas tradições são melhor apreciadas em conjunto, com cada casal tendo um guia. A música termina com uma promessa de que todo batuque se transforma em forró, simbolizando a capacidade de adaptação e fusão das culturas brasileiras. Em 'Mistura da Raça', Rubinho do Vale não apenas celebra a diversidade cultural, mas também a unidade e a alegria que ela traz.