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A calma dos buenos

Rui Carlos Ávila

Letra

    Trocando orelha na boca de um brete
    Jogando o topete contra um escarceio
    Um pingo dos buenos não nega sentando
    Aguarda o comando que pede portão

    Se está num aparte sereno é o andar
    Mas sabe chegar sem mando de espora
    Conehce o boi que toreia cavalo
    Cuidando o embalo de patas e olhares

    Tranquila estampa é o velho mateando
    E falando pro neto de domas e tropas
    Parece que o tempo lhe deu as certezas
    E agora as destrezas estão nas palavras

    Um cusco campeiro pressente a estrada
    Pela madrugada que acorda o tropeiro
    Alinha quieto por mais que é da escrita
    Que tropa bonita sempre tem refugo

    Fareja bem antes a perdiz no ninho
    E acerta o caminho do sorro aragano
    Aguarda sua hora na cola que abana
    E nunca reclama se é o dono que fala

    Pois quem se garante sossega seus gesto
    Não faz manifestos e espera a volta
    Percebe que o tempo tem sempre razão
    No andar mansarrão, com a calma dos buenos

    [rasguido-doble]

    Composição: Marcio Nunes Correa / Rui Carlos Ávila. Essa informação está errada? Nos avise.

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