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De Potro, Espora e Guitarra

Rui Carlos Ávila

Domador xucra estampa
Potro de tiro por diante
Tropeiros de rumo andante
E a cantilena da espora
Guitarreio, alma de aurora
Cantigas de campo e garras
Contraponteando as cigarras
Ao exaltar a memória
Dos que forjaram uma história
De potro, espora e guitarra

De potros, rédeas, bocais
Rendilhas e maneadores
O ruflo dos tiradores
Gritos de frente cavalo
Tantos tombos de pealos
Num chão bruto de mangueira
Silvidos de boleadeiras
Contra a rudeza dos cascos
Que demarcaram os rastros
Na trilogia campeira

De esporas, a sinfonia
Cadenciada por chilenas
Choronas e nazarenas
Por tentos e botas de potro
Xucro destino dos outros
Que tiveram por abrigo
O aço firme do estrivo
No rude altar de um lombilho
Por santo algum Deus caudilho
Nobre ancestral primitivo

De guitarra as milongas
Chacareras e chamarras
Causando inveja as cigarras
Que silenciam o seu canto
Quanto a noite veste um manto
De negror no céu pampeano
Pra que renasça Caetano
Osiris e Atahualpa
E o canto de alma farrapa
De Guarany e Aureliano

De potro, espora e guitarra
Fronteira, pampa e poesia
Mescla de sonhos, magias
Relinchos, primas, bordonas
De tilintar de choronas
De patas pisando no chão
Cadenciando a pulsação
Do sangue a escorrer nas veias
Com cordas, bastos, maneias
Presas a algum coração

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Composição: Adriano Alves / Rui Carlos Ávila. Essa informação está errada? Nos avise.

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