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Do lado de cá da porteira

Rui Carlos Ávila

Letra

    Ao passo que o breu da noite se perde junto à fumaça
    O horizonte se alegra e o branquilho adelgaça
    Aos gritos de vira frente, pondo tenência nas normas
    Entra na forma tropilha, enquanto o dia se forma

    Talvez quem olhe a mangueira, cenário de ensinamentos
    Veja nas tabuas, molduras pra uma tela em movimento
    Que a cada passo a lida, de crina e trança de couro
    Pinta uma sena sulina no mesmo pago crioulo

    Já de rédea na mão, fechando um baio a preceito
    Enquanto outro se entona com a cincha no osso do peito
    Acácio percebe o filho bodoqueando a curunilha
    O piá fez o bodoque, o pião se faz forquilha

    Desgarrado lá num canto, mais parecendo um postal
    Um campeiro de ontem repete o seu ritual
    Acompanhar a encilha, tal se buscasse um reponte
    Pra recruzar os caminho que lhe mapeiam a fronte

    Do lado de cá da porteira, talvez imitando um monge
    Um perro, também no fim, cuida os que foram de longe
    Decerto é isso que resta depois de tanta vivência
    Passar aos novos confiança, aos olhos da experiência

    Já de rédea na mão, fechando um baio a preceito
    Enquanto outro se entona com a cincha no osso do peito
    Acácio percebe o filho bodoqueando a curunilha
    O piá fez o bodoque, o pião se faz forquilha

    Composição: Eduardo Muñoz / Fabrício Marques / Rui Carlos Ávila. Essa informação está errada? Nos avise.

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