
Chão
Runuã Rezo
Conexão ancestral e resistência em "Chão" de Runuã Rezo
Em "Chão", Runuã Rezo expressa uma forte ligação com a terra e a ancestralidade, evidenciada na repetição de "sou raiz, sou tambor, sou a alma do chão". Essa afirmação vai além de uma simples exaltação da natureza, mostrando o orgulho de uma identidade que se reconhece como parte fundamental do solo e da cultura de seu povo. Ao mencionar "meu povo é Sapi", o artista faz referência direta a um grupo indígena, reforçando seu compromisso com a valorização e preservação das tradições e saberes ancestrais, algo presente em toda a sua obra.
A letra também aborda temas de resistência e esperança, principalmente nos versos "resisto ao desmate, ao fogo, ao temor / o meu sangue é a luta, é o grito de dor". Runuã Rezo denuncia as ameaças enfrentadas pelos povos originários e pelo meio ambiente, mas destaca a força coletiva e a espiritualidade como formas de enfrentamento. Elementos como "a cura das plantas" e "os sonhos amigos" remetem ao conhecimento tradicional e à relação sagrada com a natureza. O chamado "unidos em fuça, cuidemos do chão" convoca à união e à ação coletiva. O ritmo acelerado e a tonalidade maior da música reforçam o clima de celebração e resistência, transformando "Chão" em um manifesto de esperança e valorização da vida em harmonia com a terra.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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