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Clockwork Angels

Rush

Dualidade entre maravilhamento e controle em “Clockwork Angels”

Em “Clockwork Angels”, do Rush, a imagem dos anjos mecânicos pairando sobre a praça da cidade, descritos como “goddesses of mystery, spirits in disguise” (deusas do mistério, espíritos disfarçados), representa a fusão entre o sagrado e o tecnológico, característica marcante da estética steampunk do álbum. O contexto do disco, que acompanha a jornada de um jovem em busca de sentido em um mundo dominado por alquimia e máquinas a vapor, se reflete na letra: esses anjos simbolizam tanto a promessa de maravilhas quanto a sedução de sistemas perfeitos e planejados, criando uma tensão entre fé, destino e livre-arbítrio.

A repetição de expressões como “celestial machinery” (maquinaria celestial) e “spiritual machinery” (maquinaria espiritual) reforça a ideia de um universo governado por engrenagens invisíveis, onde o divino e o tecnológico se misturam. O trecho “Lean not upon your own understanding / Ignorance is well and truly blessed / Trust in perfect love, and perfect planning / Everything will turn out for the best” (Não confie apenas no seu próprio entendimento / A ignorância é realmente abençoada / Confie no amor perfeito e no planejamento perfeito / Tudo vai dar certo) destaca o tema central do álbum: a tentação de se entregar à ordem estabelecida, confiando cegamente em um plano maior, mesmo que isso signifique abrir mão da autonomia. A multidão que “raise their hands / As if to fly” (erguem as mãos / como se fossem voar) expressa tanto o desejo de transcendência quanto a entrega coletiva ao fascínio dessas entidades, questionando se a busca por sentido é guiada por escolhas próprias ou por forças externas.

No final, a pergunta “What do you lack?” (O que te falta?) provoca uma reflexão sobre o vazio existencial que impulsiona a busca por respostas, seja pela fé, ciência ou tecnologia. “Clockwork Angels” utiliza imagens marcantes para explorar a dualidade entre o encantamento diante do desconhecido e a submissão às engrenagens que regem o mundo.

Composição: Alex Lifeson / Neil Peart / Geddy Lee. Essa informação está errada? Nos avise.

O significado desta letra foi gerado automaticamente.

Enviada por Robinson e traduzida por Michel. Revisões por 3 pessoas. Viu algum erro? Envie uma revisão.



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