Monastery (part. Feid)

Luxo e desejo urbano em “Monastery (part. Feid)” de Ryan Castro

“Monastery (part. Feid)”, de Ryan Castro, vai além da ostentação de marcas de luxo: a música serve como uma vitrine do estilo de vida jovem, urbano e sensual que a marca Monastery representa. A canção nasceu de uma proposta do próprio fundador da marca, após Ryan Castro mencioná-la em outro sucesso, o que reforça que cada referência a roupas, festas e lugares badalados é intencional e conecta a letra diretamente ao universo fashion e aspiracional da Monastery. Quando os artistas citam peças como “conjunto de Monastery”, “panti' Moschino” e “teni' Valentino”, não falam apenas de consumo, mas de pertencimento a um grupo seleto, onde luxo e prazer se misturam.

A letra gira em torno de encontros casuais e intensos, com um clima de desejo e liberdade, marcado por versos como “Te quiero sin ropa o con el panti pa'l la'o” (“Te quero sem roupa ou com a calcinha de lado”) e “Comiéndote esa cherry” (“Comendo essa cereja”), este último com duplo sentido sexual, reforçando o tom provocativo da faixa. O cenário é de festas, motéis, viagens e ostentação, mas também há espaço para sentimentos de apego e vício na relação, como em “¿qué tú tiene' que me tiene envicia'o?” (“O que você tem que me deixa viciado?”). Ao citar bairros como El Poblado e Envigado, a música ancora esse universo de luxo e desejo na realidade colombiana, mostrando que o glamour faz parte do cotidiano dos artistas e de quem consome a marca. Assim, “Monastery” celebra prazer, status e identidade de uma geração que se expressa tanto pelo que sente quanto pelo que veste.