
O Trem
RZO
Realidade periférica e resistência em "O Trem" do RZO
A música "O Trem" do RZO usa a imagem do trem lotado para mostrar de forma direta a vida nas periferias de São Paulo. O trem, chamado de "subúrbio sujismundo, submundo", representa um espaço onde trabalhadores, vendedores ambulantes, usuários de drogas e criminosos convivem em condições precárias. O verso “trabalhador não tem escolha, então, enfrenta aquele trem lotado” deixa claro que muitos não têm alternativa e precisam encarar diariamente situações de risco e desconforto para sobreviver.
A letra também denuncia a violência policial e institucional, como em “trabalhador na porta, tomando borrachadas, marmitas amassadas, fardas, isso é lei?”, mostrando os abusos sofridos por quem só quer trabalhar. A menção a Mano Biro, jovem que morreu eletrocutado ao "surfar" no trem, reforça o perigo real enfrentado por quem busca lazer ou liberdade em meio à adversidade. O refrão “subúrbio para morrer, vou dizer (é mole)” resume a sensação de vulnerabilidade e a banalização da morte nas periferias. O pedido a Oxalá por proteção mostra como a fé é uma das poucas esperanças para quem vive essa realidade. Assim, a música apresenta um retrato fiel e impactante do cotidiano periférico, sem romantizar as dificuldades enfrentadas por milhões de brasileiros.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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