Tradução gerada automaticamente

exibições de letras 1.191

Les Anarchitectures

Saez

Letra

As Anarquiteturas

Les Anarchitectures

Aos cordeiros degolados ao longeAux agneaux égorgés au loin
Ao canto do galo na distânciaAu chant du coq dans le lointain
Na beira dos grandes campos de trigoA l'orée des grands champs de blé
Humanidade com os punhos atadosHumanité les poings liés
Grudado na borda da florestaScotché à la lisière du bois
O pequeno polegar busca o porquêPetit poucet cherche pourquoi
Seus pais se renderamSes parents ont capitulé
Ao grande vento dos comunicadoresAu grands vents des communicants
De todos os nossos templos as igrejasDe tous nos temples les églises
Não têm mais a grandeza das catedraisN'ont plus le grand des cathédrales
No tempo das anarquiteturasAu temps des anarchitectures
E das estilingues contra os murosEt des lance-pierres contre les murs
Os sacos de bolinhas foram emboraLes sacs de billes ont pris le large
E os amores na esquina das tordasEt les amours au coin des grives
Todas essas coisas de outroraToutes ces choses d'autrefois
Porra, não vejo mais a margemPutain je ne vois plus la rive

Já que é preciso aceitar o tempoPuisqu'il faut accepter du temps
A evolução sempre mais embaixoL'évolution toujours plus bas
Ao vulgar dos concessionáriosAu vulgaire des concessionnaires
Liberdades para nossos filhosDes libertés pour nos enfants
Ele estará equipado, é certoIl sera équipé c'est sûr
Para falar com o mundo inteiroPour parler à la Terre entière
Mas não terá nada a dizer, claroMais n'aura rien à dire bien sûr
A não ser o que vê nas telasQue ce qu'il voit sur les écrans
Alguns, os mais burgueses sempreCertains les plus bourgeois toujours
Saberão manter suas penasSauront savoir garder leurs plumes
Quando o povo ver suas asasQuand le peuple verra ses ailes
Feridas sob os golpes da bigornaBlessées sous les coups de l'enclume

Acabou o tempo dos instruídosC'est fini le temps des instruits
O tempo dos populares tambémLe temps des populaires aussi
Acabou o tempo dos literáriosFini le temps des littéraires
Acima das contas bancáriasAu-dessus des comptes bancaires
E dos lilases nos buquêsEt des lilas dans les bouquets
Esquecido o tempo dos líriosOublié le temps des muguets
Só vejo os crisântemosJe ne vois que les chrysanthèmes
Das ortografiasDes orthographes
Nos poemasDans les poèmes
Acabaram-se as latinas, as raízesFinies les latines les racines
Nas costas de nossas origensAu bon dos de nos origines
Acabou a palavra sagradaFinie la parole sacrée
Bom dia à palavra mais burraBonjour la parole au plus con
Acabou nem bom Deus nem mestreFini les ni bon dieu ni maître
A hora é do cliente da aparênciaL'heure est au client du paraître
Acabou o tempo de nossas juventudesFini le temps de nos jeunesses
Acabou o canto dos rouxinóisFini le chant des rossignols
Acabou, salve a ti, meu irmãoFini salut à toi mon frère
A hora é dos campos dos elétronsL'heure est aux champs des électrons
Assinem, povo de idiotasAbonnez-vous peuple de cons
Por satélites a outros idiotasPar satellites à d'autres cons
Ao livre comércio do nadaAu libre échange du néant
A cada um sua boa palavra, claroA chacun son bon mot bien sûr
É a liberdade de ser burroC'est la liberté d'être con
A liberdadeLa liberté
De ser ignoranteD'être ignorant
Todos iguais no carnavalTous égaux dans le carnaval
Eu sei, meu amigo, isso dóiJe sais mon ami ça fait mal
É a liberdade de expressãoC'est la liberté d'expression
É a liberdade de expressãoC'est la liberté d'expression
Para clamar a todos os subúrbiosPour clamer à tous les faubourgs
Principalmente a todos os armazénsSurtout à tous les râteliers
Nossas fraquezas e depois nossos discursosNos faiblesses et puis nos discours
Sobre nossas tristes identidadesSur nos tristes identités

Salve a ti, meu irmão de subúrbioSalut toi mon frère de faubourg
Salve a ti, o BérurierSalut à toi le Bérurier
Não vejo nada ao redorJe ne vois rien aux alentours
Apenas tristezas a bom preçoQue des tristesses à bon marché
Salve a ti, irmão de periferiaSalut à toi frère de banlieue
Você que queriam deixar apodrecerToi qu'on voudrait laisser pourrir
No gueto dos consumidoresDans le ghetto des consommants
No gueto dos analfabetosDans le ghetto des illettrés
Salve a ti, mulher na lutaSalut à toi femme au combat
Você cuja luta enferrujouToi dont la lutte a pris la rouille
Como te dizer, mas hoje em diaComment te dire mais de nos jours
Os feminismos estão sem coragemLes féminismes manquent de couilles

Salve a ti, minha estrela ao longeSalut toi mon étoile au loin
O iluminado de nossos caminhosL'illuminé de nos chemins
Logo brilhará, eu seiS'éclairera bientôt je sais
Se não perdermos o perfumeSi l'on n'en perd pas le parfum
Vigilância a todos nossos espíritosVigilance à tous nos esprits
E fogo de todos os jornalismosEt feu de tous les journalismes
Já que sempre é preciso lutarPuisque toujours il faut combattre
Contra os novos templosDes nouveaux temples
Os fascismosLes fascismes


Comentários

Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra

0 / 500

Faça parte  dessa comunidade 

Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de Saez e vá além da letra da música.

Conheça o Letras Academy

Enviar para a central de dúvidas?

Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.

Fixe este conteúdo com a aula:

0 / 500

Opções de seleção