
Grogue Tite Be Caba, Cacoi
Sam Fortes
Tradição e convivência em "Grogue Tite Be Caba, Cacoi"
"Grogue Tite Be Caba, Cacoi", de Sam Fortes, retrata de forma leve e bem-humorada o papel central do grogue, a aguardente típica de Cabo Verde, na vida cotidiana e nas relações sociais do país. O grogue é apresentado quase como um personagem, sendo chamado de "metade dun óm" (metade de um homem), o que mostra sua importância na identidade cabo-verdiana. No entanto, a música também alerta para o consumo responsável: "ma é pa ken ke sabê bibê-l / Ken ka sabê bibê-l, panhá groge el largá da mon" (mas é para quem sabe beber; quem não sabe, pega o grogue e larga da mão), indicando que o prazer pode se transformar em problema se não houver moderação.
A letra descreve encontros entre amigos como Kakói, Ninaja, Luis Kabel e Maria Leitera, em um ambiente típico de Cabo Verde, com comida (katxupa), bebida (grogue) e música (violão). Cada personagem tem sua preferência, o que reforça a diversidade e a riqueza das tradições locais. O refrão, que fala sobre o grogue acabar no dia 15 e a preocupação em "fazer a cota" para garantir a bebida, destaca o grogue como motivo de reunião e partilha. Ao mesmo tempo, versos como "Ó, groge, ka bo matá kabverdian / Ó, groge, ka bo matá nos nen nada" (Ó, grogue, não mates o cabo-verdiano / não mates a nós nem nada) trazem um alerta sutil sobre os riscos do excesso, sem perder o tom descontraído. Assim, a música celebra a cultura cabo-verdiana, valorizando a união, a alegria e a responsabilidade nas tradições do país.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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