
Portela 2026 - Samba dos Lanceiros
Samba Concorrente
Resistência negra e ancestralidade em “Portela 2026 - Samba dos Lanceiros”
“Portela 2026 - Samba dos Lanceiros”, do Samba Concorrente, destaca a ancestralidade negra gaúcha logo no início, ao evocar o Negrinho do Pastoreio: “Negrinho, alumia o breu da noite”. Essa referência busca dar visibilidade à presença negra no Rio Grande do Sul, frequentemente apagada da história oficial. A letra traz elementos marcantes da cultura afro-brasileira e afro-gaúcha, como Sakpatá, Ifá, Exu/Bará e práticas do candomblé, citando “bate folha e tambor” e “batuque começar”. Essas menções reforçam a importância da espiritualidade e da resistência negra, especialmente ao lembrar os Lanceiros Negros, soldados escravizados que lutaram por liberdade na Revolução Farroupilha, como aparece no verso “Custódio peleia é achego da cor”.
O samba também conecta o Rio de Janeiro e o Rio Grande do Sul, unindo Madureira, bairro da Portela, ao Mercado Público de Porto Alegre, tradicional espaço da cultura negra gaúcha. A exaltação da negritude aparece em versos como “A negritude firma ponto no cruzeiro” e “É gente preta do Rio Grande do Sul”. O trecho “Ecoa no 20! De Palmares aos pampas” faz referência ao Dia da Consciência Negra, ampliando o sentido de luta e orgulho. Ao final, a Portela surge como símbolo de reconhecimento e celebração da comunidade negra, com seu “manto branco e azul” representando a coroação, a força e a alegria desse povo na avenida.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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