Salgueiro 2026 - Filipe Zizou

Rosa Magalhães e o legado no samba em “Salgueiro 2026”

A música “Salgueiro 2026” de Filipe Zizou presta uma homenagem à trajetória de Rosa Magalhães, transformando sua história em uma verdadeira fábula do Carnaval. Logo no início, o verso “Era uma vez, o genial encanto da artista / Um portal imaginário / Que floresceu no coração da academia” destaca a habilidade de Rosa em criar enredos que transportam o público para universos de fantasia, característica marcante de sua carreira. Expressões como “Rosa dos ventos fez nascer” e “memórias eternas pra sonhar” reforçam a ideia de que suas criações funcionam como guias para a imaginação coletiva, eternizando personagens e histórias no samba.

A letra também valoriza a forte ligação de Rosa com o Salgueiro, especialmente ao citar “Coroada nessa casa de Xangô” e “De todas as cores, ela é branco e vermelho”, ressaltando sua identificação com as cores e a tradição da escola. O trecho “A matriarca temperou com semelhanças / Regressou, linda rosa à raiz / Em seu torrão a heroína encantou” sugere o retorno de Rosa às suas origens e sua importância como referência feminina e criativa, quase como uma mãe espiritual para a agremiação. O refrão “Salgueiro é Rosa, Salgueiro é Rosa” resume o orgulho e a celebração do legado da carnavalesca, mostrando como sua história se confunde com a do Salgueiro. Assim, a música não só homenageia Rosa Magalhães, mas também exalta o poder da arte e da tradição no universo do samba.