
Portela - Samba-Enredo 1984
Samba-Enredo
A ancestralidade e o orgulho em “Portela - Samba-Enredo 1984”
“Portela - Samba-Enredo 1984” destaca a forte ligação da escola de samba Portela com a ancestralidade africana e a espiritualidade do candomblé. A música associa figuras históricas da escola a orixás: Paulo da Portela a Oranian, Natal a Oxóssi e Clara Nunes a Iansã. Essa conexão é reforçada no trecho “É cheiro de mato / É terra molhada / É Clara Guerreira / Lá vem trovoada / Epa hei, Iansã! Epa hei!”, que homenageia Clara Nunes, ressaltando sua força e sua relação com Iansã, orixá dos ventos e tempestades. O samba reconhece a importância de Clara Nunes na valorização das tradições afro-brasileiras e na divulgação dessas raízes dentro do universo do samba.
A letra também celebra o orgulho portelense e a trajetória vitoriosa da escola, como em “Deu águia, símbolo da sorte / Pois vintes vezes venceu”, referência ao mascote da Portela e à sua sequência de títulos. O samba transforma a história da escola em festa e poesia, como mostra o verso “Faz da vida poesia / E canta sua alegria / Em tempo de carnaval”. O uso de expressões do samba e do candomblé cria uma atmosfera de exaltação à cultura popular e à resistência das raízes negras no Brasil. Assim, a música reafirma a identidade da Portela como guardiã de tradições e símbolos fundamentais do carnaval carioca.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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