
Salgueiro - Samba-Enredo 1989
Samba-Enredo
Resistência e orgulho negro em “Salgueiro - Samba-Enredo 1989”
O samba-enredo “Salgueiro - Samba-Enredo 1989” destaca a importância de figuras históricas negras, como Chica da Silva e Chico Rei, que desafiaram a opressão e conquistaram reconhecimento mesmo durante a escravidão. O contexto do centenário da abolição da escravatura, celebrado em 1988, está presente em toda a letra, que transforma o desfile em um “congresso de nobreza” e um “santuário de beleza”, valorizando a herança africana como parte essencial da identidade brasileira. A menção a Xangô, divindade do candomblé, e aos “deuses da Bahia” reforça o respeito às religiões afro-brasileiras, tradicionalmente marginalizadas, e conecta o samba à ancestralidade e à resistência cultural.
O refrão “Eu sou negro sim, liberdade e poesia / E na atual sociedade, lutamos pela igualdade / Sem preconceitos sociais” deixa claro o orgulho e a consciência histórica, ao mesmo tempo em que denuncia o racismo ainda presente e a necessidade de continuar lutando por igualdade. O samba também faz referência a manifestações culturais como o jongo e o caxambu, além da “Linda Anastácia sem mordaça”, símbolo de resistência e sofrimento. Dessa forma, a música celebra o Carnaval como espaço de afirmação e resistência, critica a falsa ideia de igualdade já conquistada e reafirma que a memória da luta negra “não se apagará”.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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