Faça login para habilitar sua assinatura e dê adeus aos anúncios

Fazer login
exibições de letras 14

A Ópera Dos Malandros

Sandro Mota

Chapéu panamá, terno de cambraia
Um bom malandro tem que ser salgueiro
Guia no peito, rei na boemia
Tem água de cheiro perfumando a academia

Sou eu, assim sou eu
Malandro nessa ópera de rua
Caminho protegido pela Lua
Canta salgueiro que esse mundo é meu
Do morro aos nobres salões
Sagaz, eu risco chão em qualquer praça
Com a graça de um barão da ralé
Quem é de boa noite vem pra roda
Me desculpem as senhoras
Malandro é malandro, mané é mané

Carteado, capoeira, cabaré sou eu
Na ginga do corpo não vai me ganhar
O amor me chama conquisto a dama
Se a sorte vira, boto a gira pra girar

Poeta das mesas de bar
Filosofia de luta e de paz
Corpo fechado, mente aberta
O malandro enverga mas não quebra
E mesmo se o dia quiser despertar
Malandragem não vou apagar, sair de cena
Vivo nas esquinas e calçadas
Na força da fé e do patuá

Alma carioca salgueirense
Esse poema vai eternizar

Adicionar à playlist Tamanho Cifra Imprimir Corrigir
Composição: Du Chagas / Fabão / Marcio Timbuca / Ricardo Rossi / Sérgio Many / Victor Soares. Essa informação está errada? Nos avise.

Comentários

Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra

0 / 500

Faça parte  dessa comunidade 

Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de Sandro Mota e vá além da letra da música.

Conheça o Letras Academy

Enviar para a central de dúvidas?

Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.

Fixe este conteúdo com a aula:

0 / 500

Posts relacionados Ver mais no Blog


Opções de seleção