Meu Canto

Refúgio e autoconhecimento em “Meu Canto” de Sandy

Em “Meu Canto”, Sandy propõe um mergulho no autoconhecimento e na introspecção, tema evidenciado pela citação de Carl Jung na última estrofe: “Pois quem olha pra fora sonha, e quem olha pra dentro desperta”. A artista utiliza o termo “canto” tanto como um espaço físico quanto como símbolo de sua expressão artística, mostrando que sua música é um refúgio íntimo onde ela se permite ser vulnerável e autêntica, como revela o verso “Me desfaço da vergonha / E de certezas incertas”.

Logo no início da canção, Sandy convida o ouvinte a “entrar sem bater” e a deixar “as armas e angústias do lado de fora”, reforçando a ideia de que a música cria um ambiente seguro e livre de julgamentos. Essa abordagem está alinhada com as declarações da própria artista sobre o álbum, que representa uma abertura de seu mundo interior. Ao oferecer “a música e o agora”, Sandy propõe uma experiência de presença e conexão verdadeira, convidando o público a compartilhar de sua jornada pessoal e artística. Assim, a letra equilibra delicadeza e profundidade, transformando o ato de ouvir em um momento de reflexão e despertar interior.