Sangria
Sangria
Violência e crítica social em “Sangria” expõem injustiças
A música “Sangria”, da banda Sangria, utiliza a imagem do sangue derramado – “Sangue vaza / Sangria, sangria, sangria” – como metáfora para denunciar a violência sistêmica e a banalização da morte, principalmente entre os mais pobres. O termo “sangria”, que normalmente remete à bebida, é ressignificado na canção para simbolizar o escoamento constante de vidas e valores em um contexto de injustiça social. A repetição da palavra reforça a ideia de um ciclo contínuo de sofrimento e perda, dando à música um tom sombrio e crítico.
A letra aborda de forma direta questões políticas e sociais, como a exploração internacional: “Mais uma vez foi Tio Sam que lucrou / Petróleo supre indústria automotiva / Enquanto pobres agonizam de dor”. Aqui, a banda critica o papel dos Estados Unidos em conflitos motivados por interesses econômicos, especialmente o petróleo, e destaca o impacto dessas guerras sobre populações vulneráveis. O trecho “Mais uma vez outra bala perdida / Mais uma vez a imprensa informou / Sensacionalismo barato vinga / Miséria alheia se banalizou” evidencia a crítica à mídia, que transforma tragédias em espetáculo e contribui para a insensibilidade diante da violência cotidiana. Assim, “Sangria” expõe, de forma clara e direta, a normalização da violência, a exploração dos pobres e a indiferença social diante do sofrimento alheio.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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