
Bottle It Up
Sara Bareilles
“Bottle It Up”: autenticidade, indústria e amor criativo
“Bottle It Up” parte da ideia de “engarrafar” a alma como transformar sentimento em produto — e recusa essa lógica. Escrevendo antes de assinar com a Epic Records, Sara Bareilles conversa com a indústria e reafirma sua bússola: o amor. Quando canta “There’ll be girls across the nation that will eat this up… could you bottle it up” (Haverá garotas pelo país que vão adorar isso... você poderia engarrafar?), encena a pressão por um hit fácil; já “sensible sells so could you kindly shut up and get started at keeping your part of the bargain” (o sensato vende, então você poderia, por favor, calar a boca e começar a cumprir sua parte do acordo) é a voz do mercado. A resposta vem como manifesto: “Only thing I ever could need… it’s love” (A única coisa de que eu poderia precisar... é amor), e “as soon as you start to make room for the parts that aren’t you it gets harder to bloom” (assim que você começa a abrir espaço para partes que não são você, fica mais difícil florescer). O refrão “I do it for love” (Eu faço por amor) amarra tudo: amor pelo ofício, pelas pessoas e pela verdade artística.
A narrativa acompanha o amadurecimento: “Started as a flicker meant to be a flame” (Começou como um lampejo destinado a ser chama) e “Skin has gotten thicker but it burns the same” (A pele ficou mais grossa, mas queima do mesmo jeito) mostram ambição e resiliência. As quedas iniciais surgem em “baby in a cradle… take my first fall” (bebê no berço... dou meu primeiro tombo) e “back against the wall” (de costas contra a parede). Há duplo sentido em “bottle it up”: reprimir sentimentos e “embalar” a alma para venda. “You meant to make me happy make me sad” (Você queria me fazer feliz, me deixa triste) pode ser recado à gravadora e, ao mesmo tempo, a um relacionamento pessoal. Ao dizer “save your resolutions for your never new year” (guarde suas resoluções para o seu ano‑novo que nunca chega) e “Only gonna get what you give away” (Você só vai receber o que dá), ela afirma uma ética de troca. No clipe dirigido por Marcos Siega, pianos em cenários cotidianos reforçam que música é parte da vida real — não produto enlatado.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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