
Delírio...
Secos & Molhados
Reflexão existencial e autenticidade em “Delírio...” dos Secos & Molhados
Em “Delírio...”, dos Secos & Molhados, a letra rejeita a busca por sentido em promessas distantes ou no passado, como mostram os versos “na linha do horizonte” e “saciar a sede do futuro da fonte do passado”. Essa recusa indica uma ruptura com expectativas tradicionais e reforça a autenticidade da canção, composta de forma espontânea durante as gravações do álbum. O grupo, conhecido por desafiar padrões, expressa aqui uma rejeição à nostalgia e ao conformismo, defendendo a vivência intensa do presente.
O verso “Nada espero / E tudo quero” resume o tom existencialista da música, em que o desejo de experimentar tudo supera a espera passiva por respostas. O narrador se apresenta como “quem toca, quem dança, quem na orquestra desafina”, assumindo tanto o papel de protagonista quanto de alguém que não se encaixa, mas que participa ativamente da vida. O trecho “Quem delira / Sem ter febre” reforça a ideia de viver intensamente, permitindo-se sonhar e experimentar sem necessidade de justificativas racionais. Por fim, “Só o par / E o parceiro / Das verdades / À desconfiança” aborda a dualidade das relações humanas, mostrando a tensão constante entre sinceridade e dúvida, e encerrando a canção com um tom introspectivo e reflexivo.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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