
A Rolinha
Selma do Côco
Duplo sentido e irreverência em "A Rolinha" de Selma do Côco
"A Rolinha", de Selma do Côco, se destaca pelo uso criativo do duplo sentido, uma característica marcante do coco de roda. A palavra "rola" aparece tanto como referência ao pássaro (rolinha) quanto como uma insinuação bem-humorada à sexualidade. Isso fica evidente nos versos “Quando olhei prá gaiola eu vi / A minha rola que voô” e no refrão repetitivo “Pega, pega a minha rola”, que misturam inocência e malícia, criando um clima descontraído e divertido.
A canção também valoriza elementos da cultura popular nordestina, especialmente nas expressões e no tom leve, típicos das festas de coco de roda. O trecho “Eu não vou na sua casa / Prá você não ir na minha / Que tu tem a boca grande / Vai comê minha galinha” é mais um exemplo do humor popular, usando metáforas para tratar de relações e rivalidades de forma engraçada. Selma do Côco consegue unir tradição e irreverência, transformando situações do dia a dia em versos cheios de picardia. Assim, ela mantém viva a tradição oral e musical do Nordeste, convidando o público a se divertir e se reconhecer nas histórias contadas.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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