
Marcianita
Sérgio Murillo
Romance e otimismo futurista em “Marcianita” de Sérgio Murillo
“Marcianita”, de Sérgio Murillo, mistura o otimismo da era espacial com o humor leve do rock brasileiro dos anos 1950. A música se destaca por transformar o desejo de um romance impossível — com uma garota de Marte — em metáfora para a busca por um amor ideal e diferente do que o narrador encontra na Terra. Ele brinca com a ideia de que, se aqui "é sempre passado pra trás" no amor, talvez em Marte encontre alguém sincero, sem os costumes terrestres, como "não se pinte, nem fume, nem saiba sequer o que é rock and roll".
O contexto histórico é essencial: lançada em 1959, “Marcianita” reflete o auge da corrida espacial, quando o fascínio por vida em outros planetas era forte na cultura pop. A referência ao ano de 1970 como o momento em que "felizes seremos os dois" mostra o otimismo futurista da época, acreditando que logo seria possível viajar pelo espaço e viver amores improváveis. A música também ironiza padrões de beleza e comportamento ao afirmar que a marcianita pode ser "branca ou negra, gorduchinha, magrinha, baixinha ou gigante", expressando o desejo por um amor sem preconceitos ou expectativas sociais. Assim, “Marcianita” usa o romance interplanetário para falar de frustrações amorosas e sonhos de um futuro melhor, embalando tudo com leveza e criatividade.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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