
Frete
Sérgio Reis
Liberdade e saudade na estrada em “Frete” de Sérgio Reis
A música “Frete”, de Sérgio Reis, retrata a vida do caminhoneiro brasileiro, destacando tanto a liberdade quanto a solidão que acompanham quem vive nas estradas. O verso “Pois a vida não me cobra o frete” resume o sentimento de autonomia do personagem, que percorre o país conhecendo “todos os sotaques”, “todas as cidades” e “todas as vontades”. No entanto, essa liberdade tem um preço: a saudade da família, evidenciada quando ele lembra “lá de casa / A mulher e os filhos esperando”. Esse dilema é um tema recorrente na cultura popular, especialmente no contexto do seriado “Carga Pesada”, que ajudou a popularizar a canção e a valorizar o cotidiano dos caminhoneiros.
A letra também exalta a cultura sertaneja e a simplicidade da vida na estrada, reforçando a identidade de Sérgio Reis e Renato Teixeira. Frases como “a poeira é minha vitamina” e “nunca misturei mulher com parafuso / Mas não nego a elas meus apertos” trazem humor e realismo, mostrando o orgulho do caminhoneiro por sua profissão e sua ética, mesmo diante das dificuldades e tentações do caminho. O refrão repetido reforça o sentimento de pertencimento ao Brasil profundo, enquanto a nostalgia e o desejo de voltar para casa equilibram a sensação de liberdade. Assim, “Frete” se destaca como uma homenagem sensível à vida na estrada e à cultura sertaneja tradicional.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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