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Sou o Mesmo Boiadeiro

Sérgio Reis

Em minha mocidade também fui um boiadeiro
Comprando e vendendo gado nesse solo brasileiro
Minha bota sanfonada, meu chapéu e meu bombacho
Tangia minha boiada no lombo de um belo macho.
Uma espora reluzente, minha camisa xadrez
Cavaleiro imponente um verdadeiro burguês.

Na guaiaca um bom dinheiro apurado na viagem
Lá no bar dos boiadeiros podia contar vantagens
Na cidade onde eu passava fascinava as donzelas
Até as velhas me olhavam pelas frestas das janelas.
O progresso foi mais forte, tirou a minha profissão
O gado de sul a norte hoje vai de caminhão.

Em vez de chorar saudade como muitos companheiros
Vim embora pra cidade, me tornei caminhoneiro
Em lugar do meu berrante eu tenho uma buzina
Com acordes dissonantes pra mexer com as meninas.
Transporto gado de corte e também gado leiteiro
Sou o mesmo cabra forte, sou o mesmo boiadeiro.

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Composição: L. R. de Souza / L. B. de Gouvêa. Essa informação está errada? Nos avise.

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