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Por Um Último Talvez

Sérgio Rojo

Ele mentiu para si mesmo
Deixou pra trás as verdades selvagens de seu peito
Sobreviveu dia após dia, mas sem viver
E se ensinou a se esquecer
Fechou a porta entre seus olhos e a cabeça
Pensou: Talvez a ignorância seja algo que eu mereça
Talvez seja a deixa para eu fugir daqui
Vou encontrar um lar porque o meu não é aqui
Eu sou como um trilho velho
Sou como o elvis mudo
Um poeta analfabeto
Criança em cima do muro
Como um stand-up sério
Como um cão de caça surdo
Como um diário aberto
Como a sombra no escuro

E no caminho se perguntou: Quem é que conta os pontos
Quem é que está criando os contos de ficção em mim
Quem é que pede o braço logo depois da mão
Quem é que disse que o se é melhor que o então
Percebeu então, não tarde, que era melhor voltar
Eu sou minha própria casa, eu sou o meu próprio lar
Não há escuridão pra uma mente clara, enfim
Vou aceitar um não tanto quanto um belo sim
Somos os primeiros passos e as risadas das crianças
Somos o verão dos pássaros
Somos valsa, blues e dança
Dos presentes somos laços
Dos dedos as alianças
Dos mais velhos rostos, traços
Carregados de lembranças

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