
VaiVem
Siba
Ciclos e tradição nordestina em "VaiVem" de Siba
Em "VaiVem", Siba utiliza a repetição marcante de "vai vem, vem vai" para transmitir a ideia de movimento constante e cíclico, característica presente tanto na vida cotidiana quanto nas tradições do Nordeste brasileiro. Essa estrutura reforça o ritmo típico do maracatu e da ciranda, gêneros que o artista explora em sua carreira e que estão profundamente ligados à natureza e ao dia a dia da região. As imagens do vai e vem das marés, da alternância entre noite e dia e do fluxo do sangue pelo corpo aproximam a letra do ouvinte, tornando o tema universal e acessível.
A música traz metáforas simples e diretas, como "O relógio tem ponteiro / Cada um tem seu andar" e "Bate bate, coração / Corre sangue pela veia", que conectam o tempo, a vida e o corpo humano. Siba também aborda a ideia de que tudo é passageiro e cíclico, como em "Porque tudo que se tem / Qualquer dia vira pó / Também dar e receber / É tudo uma coisa só", sugerindo que as trocas e os ciclos fazem parte da existência. O trecho "Vou remando, vai e vem / Contra rumo de maré / Bebo aguardente do tempo / Fumo o cachimbo da fé" mistura resistência, celebração e fé, elementos centrais no carnaval e na cultura popular nordestina. Ao final, Siba ironiza o papel do artista popular em "Que quanto mais ele canta / Menos a gente acredita", brincando com a efemeridade da arte. "VaiVem" celebra o fluxo da vida, das festas e das tradições, convidando à reflexão sobre o tempo, a mudança e a importância de seguir em movimento.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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