
Nunca Aos Domingos
Sidney Lima
“Nunca Aos Domingos”: afeto com limites e bom humor
Em “Nunca Aos Domingos”, a regra não nega o amor, só estabelece um limite bem-humorado: um dia de descanso no meio de uma semana de beijos. A canção ecoa o filme grego “Never on Sunday” (1960), cuja música de Manos Hadjidakis inspirou a versão de Sidney Lima; lá, a protagonista também reserva o domingo como folga. Na letra, o pedido é direto: “beija-me… de segunda a sábado” porque “é gostosíssimo” nesses dias, mas “nunca no domingo… que é dia de folgar!”. O romance vira uma agenda semanal: há entusiasmo constante — “Com vento frio ou com Sol ardente… chego a desmaiar” —, mas o domingo é inegociável.
Os dias funcionam como metáfora de ritmo e limites: amor quase sempre, menos no tempo reservado ao descanso, ao recolhimento ou a compromissos pessoais. A referência ao filme ajuda a entender o deslocamento de sentido: lá, tratava-se de não “trabalhar” aos domingos; aqui, surge um pacto de autonomia no afeto. O verso “por favor, nunca aos domingos, venha me beijar, nem falar de amor” amplia o combinado: não é só sobre beijo, é também sobre suspender conversas e expectativas românticas. Dá para ler de forma literal — domingo de família, religião ou sossego — e também como recado de consentimento e autocuidado: até a paixão precisa de um respiro. O resultado é leve e carinhoso, celebrando o desejo de segunda a sábado e a decisão de proteger um dia só para si.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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