A Culpa É Tua

Responsabilização e dor no fim do amor em “A Culpa É Tua”

Em “A Culpa É Tua”, Sidof Daví expõe de forma direta a dor de um término, colocando a responsabilidade pelo fim do relacionamento na outra pessoa. O verso repetido “Já não estou amar e a culpa é tua” deixa claro que o eu lírico não apenas sofre, mas atribui explicitamente esse sofrimento ao comportamento do ex-parceiro. A frase “Te amei e você ama outra pessoa” evidencia que a mágoa está ligada à traição ou à substituição, o que aprofunda o sentimento de abandono e rejeição.

A letra traz imagens marcantes para expressar a intensidade da decepção, como em “Minha lágrima caiu, destruiu todo o meu coração” e “Mataste a esperança e a última gota que havia em mim”. Esses trechos mostram que o rompimento não só encerrou o amor, mas também eliminou qualquer chance de recomeço ou confiança. A metáfora “Pega o volante acelera o coração pra fugir do romance” sugere o desejo de escapar da dor e evitar novas desilusões. O estilo Kizomba, conhecido por tratar de emoções profundas e temas românticos, reforça o tom sincero da canção, tornando-a um retrato honesto da dificuldade de superar uma decepção amorosa e da tendência de culpar o outro pelo próprio sofrimento.