Entardecer

A Beleza do Entardecer e a Aceitação do Destino em 'Entardecer' de Silva

A música 'Entardecer' de Silva é uma celebração poética do momento mágico do pôr do sol e uma reflexão sobre a aceitação do destino. A letra começa descrevendo a visão do sol fazendo a curva no horizonte, tingindo o céu de rosa. Essa imagem visualmente rica não só captura a beleza do entardecer, mas também simboliza a transição e a inevitabilidade das mudanças na vida. O uso de cores e a descrição do céu criam uma atmosfera serena e contemplativa, convidando o ouvinte a apreciar o momento presente.

No segundo verso, Silva aborda a ideia de aceitação e reconhecimento. Ele canta que 'não haverá desculpa' e que 'só temos que reconhecer', sugerindo que algumas coisas na vida são inevitáveis e devem ser aceitas como são. A luz do entardecer, que 'vem descrever', pode ser vista como uma metáfora para a clareza e a compreensão que vêm com o tempo. A repetição da frase 'o que há de ser, sim, será' reforça essa ideia de aceitação do destino, indicando que há uma ordem natural para as coisas que não pode ser alterada.

A música também explora a ideia de conexão e proximidade. Silva convida o ouvinte a 'vir pra perto perceber', sugerindo que a verdadeira compreensão e apreciação vêm da proximidade e da atenção aos detalhes. A imagem do sol baixando e elevando ao mesmo tempo é uma bela metáfora para os altos e baixos da vida e como esses momentos podem nos elevar e nos conectar uns aos outros. A tarde é descrita como um caminho, um destino a ser remado, indicando que a jornada é tão importante quanto o destino final. Em última análise, 'Entardecer' é uma meditação sobre a beleza do momento presente, a aceitação do destino e a importância da conexão humana.