Gersina
Silveira e Silveirinha
Eu conheci uma morena
Dos olhos bem pretos por nome Gersina
Cabelos compridos e ondulados
Jogado nas costas, um olhar que fascina
E nunca me apaixonei
Mulher nenhuma me domina
Pra mim confessar a verdade
Eu fiquei encantado com esta menina
Fiquei encantado com os olhos desta cabocla, Silveirinha!
Ô, quem não fica encantado!
É triste o cair da tarde
O silêncio da noite é o que mais me alucina
Escuto o cantar das aves
A brisa que sopra de leve a cortina
Se deito eu não posso dormir
Se durmo estou vendo a menina
Se acordo, a desilusão
Em meu coração novamente germina
Germina a dor de uma saudade
Nesse coração eternamente apaixonado
Adeus a terra distante
Cidades vizinhas fronteiras de Minas
Adeus morena faceira
Até que um dia a sorte determina
Unindo nossos corações
Se esta for a nossa sina
Sentindo você a meu lado
Teus olhos a minha vida ilumina
Sentindo você a meu lado
Teus olhos a minha vida ilumina
Vamos simbora, moçada!
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