Chão de se Arar
Silvestre Kuhlmann
Neste chão duro de se arar
Brota fruto do cajueiro e cajá;
Logo deslumbrou-se meu olhar
Com o coqueiro, duna céu e verde mar.
Deus de Fortaleza, quero agora te adorar
Por toda tua glória refletida neste mar;
Tudo é feitura de tua mão,
Meu grande Mestre e supremo artesão.
Como o vento molda e transforma areia em dunas,
Regendo e enfileirando coqueirais,
O Senhor recria o coração
De todo aquele que permite atuação.
Vem, raça eleita,
Vem, se deleita!
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