A Undécima Hora
Silvestre Kuhlmann
Cheguei tarde, Senhor, no fim do dia
Era a undécima hora na seara
O ardor do pleno Sol já se acabara
E, tão serena, a tarde se abatia
Cheguei tarde, meu Deus. Nem merecia
A paga que, de início, se acertara
Mas tua mão jamais se mostra avara
Nem se acomoda a uma justiça fria
O verdadeiro amor nunca faz contas
Por isso, cai a noite e não descontas
O tempo que perdi sem paradeiro
E quando estendo a minha mão mendiga
A tua Graça se revela amiga
E me paga o salário por inteiro
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