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Quando chegar ao fim a minha vida
Toda cheia de curvas e de dobras
Ah! Não contes, Senhor, as minhas obras
A ver se a recompensa é merecida!

Minha justiça é logo corrompida
Minhas boas ações, apenas sobras
Eu fui um fariseu: Minhas manobras
São ruínas em pó, massa falida

Quando chegar ao fim destes meus dias
Sei que terei as minhas mãos vazias
E a túnica bem rota de um mendigo!

E, por saber que tudo logo passa
Eu me abandono inteiro à tua Graça
Pois só o Amor eu levarei comigo

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Composição: Antonio Carlos Santini / Música: Silvestre Kuhlmann. Essa informação está errada? Nos avise.

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