O Vento
Silvestre Kuhlmann
O vento sopra, o vento não se cansa
De agitar a folhagem do arvoredo
Ele desfaz a mágoa, afasta o medo
E semeia sementes de esperança
O vento sopra como brisa mansa
Para acordar meu coração bem cedo
É portador de um último segredo
Escondido nas voltas de sua dança
Preciso aproveitar este momento
E abandonar-me ao sopro desse vento
Sem muros, sem barreiras e sem véus
E, assim como o barqueiro solta as velas
Eu abro ao vento as portas e janelas
E deixo que me arraste para os céus
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