Mulheres (Versão) (part. Doralyce)
Silvia Duffrayer
Empoderamento e resistência em "Mulheres (Versão) (part. Doralyce)"
A versão "Mulheres (Versão) (part. Doralyce)", de Silvia Duffrayer, transforma a perspectiva da canção original ao colocar as mulheres no centro de sua própria narrativa. A música celebra a diversidade e a autonomia feminina, como fica claro no verso: “Nós somos Mulheres de todas as cores, de várias idades, de muitos amores”. Essa frase evidencia a pluralidade das experiências femininas e reforça a ideia de que não existe um único padrão de mulher.
A letra faz referência direta a figuras históricas como Dandara, Elza Soares, Anastácia e Chica da Silva, conectando a luta das mulheres de hoje à resistência de mulheres negras que desafiaram o racismo, o machismo e a opressão no Brasil. Cada nome citado representa uma dimensão da luta feminina, tornando a música um manifesto de reconhecimento dessas trajetórias. O enfrentamento ao patriarcado aparece em versos como “Crescendo oprimida pelo patriarcado, meu corpo, minhas regras”, que destaca a importância do direito sobre o próprio corpo. Trechos como “Ninguém tá confusa, não te perguntei nada” e “Eu não sei porque tenho que ser a sua felicidade / Não sou sua projeção / Você é que se baste” rejeitam estereótipos de fragilidade e a ideia de que a mulher existe para satisfazer expectativas alheias. O contexto de polêmica legal envolvendo a versão reforça seu papel como símbolo de resistência, consolidando a canção como um hino em rodas de samba e manifestações feministas.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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