Existence

Reflexão sobre autossuficiência e identidade em “Existence”

A música “Existence”, da banda SiM, aborda de forma direta a importância da autossuficiência diante das incertezas e pressões sociais. O verso repetido “I’m the only one who can save myself” (“Eu sou o único que pode me salvar”) funciona como um lembrete constante de que cada pessoa é responsável por sua própria vida e identidade. A letra critica a tendência de enxergar o mundo de maneira simplista, como em “People always say black or white, but the world is so gray” (“As pessoas sempre dizem preto ou branco, mas o mundo é tão cinza”), e questiona valores absolutos, mostrando que a experiência humana é cheia de nuances e contradições. A referência a “Even angels and devils were once the son of God I praised” (“Até anjos e demônios já foram filhos de Deus que eu louvei”) reforça a ideia de que opostos compartilham origens e que ninguém está livre de conflitos internos.

A canção também fala sobre a sensação de alienação e o peso do tempo, como em “Time is money, but money won’t turn back the clock” (“Tempo é dinheiro, mas dinheiro não faz o tempo voltar”), destacando que não há como comprar ou adiar o sentido da vida. Expressões como “Only the rain can bring us a rainbow” (“Só a chuva pode nos trazer um arco-íris”) mostram que superar dificuldades é necessário para alcançar algo melhor, enquanto “Why don’t you stop counting on tomorrow?” (“Por que você não para de contar com o amanhã?”) sugere que esperar por mudanças externas é inútil. A alternância entre inglês e japonês reforça o conflito interno e a universalidade do tema. Mesmo sem explicações diretas da banda, a letra transmite uma mensagem de resistência, autenticidade e enfrentamento dos próprios limites, sem ilusões de salvação externa.