Leaves That Are Green

A Efemeridade da Vida em 'Leaves That Are Green' de Simon & Garfunkel

A música 'Leaves That Are Green' de Simon & Garfunkel é uma reflexão poética sobre a passagem do tempo e a inevitabilidade das mudanças na vida. A letra começa com o narrador mencionando sua idade, destacando como o tempo passa rapidamente. Ele tinha 21 anos quando escreveu a canção e agora tem 22, mas não por muito tempo. Essa introdução estabelece o tema central da música: a transitoriedade da vida. A metáfora das folhas verdes que se tornam marrons simboliza a juventude e a vitalidade que inevitavelmente se desvanecem com o tempo. As folhas que murcham e se desintegram ao vento representam a fragilidade e a impermanência da existência humana.

No segundo verso, o narrador fala sobre um amor passado que se desfez. Ele compara a perda desse amor a um poema que ele pretendia escrever, mas que nunca foi concluído. Essa comparação reforça a ideia de que algumas experiências e sentimentos são efêmeros e podem desaparecer antes que tenhamos a chance de apreciá-los plenamente. A repetição da metáfora das folhas verdes que se tornam marrons enfatiza a inevitabilidade da mudança e da perda.

A música também aborda a ideia de que algumas ações e momentos na vida podem parecer insignificantes ou silenciosos, como uma pedra jogada em um riacho que cria ondulações que desaparecem sem fazer barulho. A repetição das palavras 'Hello' e 'Goodbye' no final da canção sugere a natureza cíclica da vida, onde encontros e despedidas são constantes. A mensagem final é clara: tudo é transitório, e a beleza da vida reside em sua impermanência.