Flowers Never Bend With The Rainfall

A Ilusão da Eternidade em 'Flowers Never Bend With The Rainfall'

A música 'Flowers Never Bend With The Rainfall' de Simon & Garfunkel explora temas profundos de confusão, ilusão e a busca por significado na vida. A letra começa com uma descrição onírica, onde o eu lírico se encontra perdido em um estado de confusão mental, incapaz de distinguir o que é real. Ele se esconde atrás de uma 'ilusão', sugerindo que a realidade é dolorosa ou difícil de enfrentar. Essa ilusão serve como um escudo contra a incerteza e a dor do mundo real.

No refrão, a repetição da frase 'I'll continue to continue to pretend' reflete uma aceitação resignada da necessidade de fingir que a vida é eterna e imutável. A metáfora das flores que 'nunca se curvam com a chuva' simboliza uma resistência à mudança e à adversidade. As flores, que normalmente se curvam sob a chuva, aqui representam uma negação da realidade e da inevitabilidade da mudança e da morte.

A segunda estrofe introduz a imagem de um espelho que reflete uma imagem 'escura e pequena', questionando a identidade e a percepção de si mesmo. A luz de Deus, da verdade e da justiça cegam o eu lírico, deixando-o sem direção. Isso sugere uma luta interna entre a busca por um propósito maior e a incapacidade de encontrar clareza. A última estrofe aborda a inevitabilidade do destino, seja ele grandioso ou humilde, e a linha tênue entre alegria e tristeza. A aceitação de que a fantasia pode se tornar realidade e a necessidade de enfrentar o amanhã reforçam a ideia de que, apesar das ilusões, a vida deve ser vivida com coragem e autenticidade.