É Festa

Liberdade e celebração do desejo em “É Festa” de Simone

A música “É Festa”, de Simone, transforma o desejo e a paixão em uma celebração aberta, onde o amor é vivido sem restrições ou julgamentos. Expressões como “Me lambe, me morde, me arranha, me bate” mostram uma entrega física intensa, mas também simbolizam a disposição de se jogar de corpo e alma na experiência amorosa, sem medo de ultrapassar limites. Essas imagens funcionam como metáforas para a liberdade emocional e física, sugerindo que, no calor da paixão, as pessoas se permitem viver o inesperado e até o proibido, como nos versos “Faz o que não presta” e “Gosta de anarquia”.

O refrão repetido “É Festa! É Festa! Até quando o sol raiar...” reforça a ideia de que o amor e a paixão são motivos para uma comemoração contínua, uma festa que atravessa a noite e só termina com o amanhecer. Versos como “Topa até proposta de ser naturista” e “Some do analista” mostram que, quando se está apaixonado, há uma abertura para experimentar o novo, desafiar convenções e até rir das críticas. O tom leve e descontraído da música, junto à letra ousada, faz de “É Festa” um hino à liberdade de amar, onde prazer, alegria e espontaneidade são celebrados sem culpa ou vergonha.