
Senzalas
Sine Calmon
Reflexão sobre racismo estrutural em "Senzalas" de Sine Calmon
Em "Senzalas", Sine Calmon faz uma crítica direta à permanência do racismo estrutural e das desigualdades sociais no Brasil. O título já indica o foco da música: mostrar como as marcas do período escravocrata ainda influenciam a vida de muitos brasileiros, especialmente da população negra. Ao citar elementos como "senzalas", "pelourinhos" e "chibatas", o artista evidencia que, mesmo após a abolição da escravidão, as estruturas de opressão continuam presentes. Quando afirma "Na verdade, a mesma escravidão", Sine Calmon sugere que as relações sociais e econômicas atuais ainda mantêm muitos em situações de exploração e exclusão.
A letra faz um paralelo entre passado e presente, usando expressões como "o mesmo grito", "o mesmo risco" e "a mesma solidão" para mostrar que as dores e desafios dos descendentes de escravizados permanecem. Referências ao cotidiano, como "bagaço de cana, no litro" e "chicote na feira", misturam história e cultura, apontando tanto para a exploração do trabalho quanto para a resistência, como a menção à capoeira. O verso "Olha o preto e o branco, aflitos" destaca que a desigualdade afeta toda a sociedade, mas com impacto maior sobre os negros. O tom crítico da música reforça a ideia de que a verdadeira liberdade ainda não foi alcançada, e que romper com as "amarras" do passado é um desafio ainda atual.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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