That's Not Me (Feat. Jme)

Autenticidade e raízes em “That's Not Me (Feat. Jme)” de Skepta

Em “That's Not Me (Feat. Jme)”, Skepta deixa claro que não pretende se moldar a padrões ou expectativas externas. A repetição de frases como “Nah, that's not me” (“Não, esse não sou eu”) e a menção ao abandono de marcas de luxo como Gucci e Louis Vuitton mostram sua rejeição ao materialismo e à ostentação. Ao dizer “I put it all in the bin cause that's not me” (“Joguei tudo no lixo porque esse não sou eu”), Skepta reforça a importância de manter sua autenticidade e se afastar de estereótipos ligados ao sucesso superficial. Essa postura representa um retorno consciente às origens do grime, priorizando a expressão verdadeira em vez de seguir tendências.

A letra também faz referência a figuras como 2Pac e Jet Li, associando-se à força e resiliência, características marcantes tanto de Skepta quanto do próprio grime. Ao afirmar “Sex any girl? Nah that's not me” (“Ficar com qualquer garota? Não, esse não sou eu”), ele destaca sua individualidade e recusa de comportamentos superficiais, indo na contramão da imagem de excessos comum no rap. A produção musical, com sintetizadores que remetem ao início do grime, e versos como “Flashback to the cold nights in the trap” (“Lembrança das noites frias no corre”), homenageiam as origens do gênero. Assim, Skepta inspira ouvintes a valorizarem suas raízes e a resistirem à pressão de se encaixar em modismos ou padrões impostos.