
Sem Vaselina (part. SHURY)
Slipmami
Empoderamento e atitude feminina em “Sem Vaselina”
O título “Sem Vaselina (part. SHURY)” já indica o tom direto e sem rodeios da música, usando uma expressão popular para mostrar que as artistas não suavizam suas mensagens. Slipmami e SHURY apresentam uma postura de autoconfiança e enfrentamento, deixando claro que não se encaixam em padrões tradicionais ou submissos. Isso fica evidente em versos como “Eu sou trem-balinha, não Emily, nem clarinha / Minhas barras estão pesadas, quanto bate é uma chacina”, onde Slipmami se distancia de estereótipos de fragilidade e afirma sua força, além de destacar sua origem em Duque de Caxias ao dizer “Eu sou da V. U”, em contraste com a elite da Zona Sul do Rio de Janeiro.
A letra também aborda relações de poder e desejo, com Slipmami assumindo uma postura dominante, como em “Malote dele tá todo comigo” e “Ele quer me tontear, ele acha que eu sou uma menina / Logo eu, Malvadeza! Ratona! Puta de pista!”. O duplo sentido sexual aparece de forma explícita, principalmente no refrão e nos versos de SHURY: “Ele sarra de lado, cara de safado / Tapa na bunda, querendo de quatro / Mostro que sou faixa rosa e eu só sento e me acabo”. Esses trechos reforçam a liberdade sexual e a autonomia das mulheres, sem pudor ou submissão, alinhando-se à proposta ousada da faixa. A colaboração com SHURY e a produção de Leo Justi, do Heavy Baile, também trazem a energia do funk carioca e a resistência periférica, elementos centrais na música.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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