
Swing
Sofi Tukker
Contrastes e experimentação sonora em “Swing” de Sofi Tukker
Em “Swing”, Sofi Tukker explora o poder e as limitações da linguagem de forma lúdica e experimental. A escolha de palavras como “gravata” e “goiaba” não é aleatória: elas criam um jogo sonoro e semântico, misturando o formal e o descontraído, o cotidiano e o inesperado. A letra se inspira no poema “Uma Palavra”, de Chacal, especialmente na ideia de que “uma palavra escrita é uma palavra não dita, é uma palavra maldita”. Isso sugere que o ato de registrar uma palavra transforma seu significado original, tornando-a algo diferente do que seria se apenas falada. A repetição quase hipnótica desses versos reforça a reflexão sobre como a linguagem pode ser tanto limitadora quanto cheia de possibilidades.
O uso do português na música é resultado da vivência de Sophie Hawley-Weld no Brasil e aproxima a faixa da tradição da poesia concreta brasileira, onde o som e o ritmo das palavras têm tanto peso quanto o significado. O contraste entre “gravata” (um símbolo de formalidade) e “goiaba” (uma fruta tropical, associada ao prazer e à cultura brasileira) cria uma atmosfera divertida e sensorial, mostrando que as palavras podem ser sérias ou brincalhonas, rígidas ou prazerosas. O refrão “Swing” e o clima dançante da música se conectam à proposta visual futurista do clipe, ampliando a sensação de movimento e liberdade criativa que a faixa transmite.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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